Ontem, dia 15 de fevereiro,
diretores do grêmio do Estadual Central e da AMES-BH (Associação
Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande BH) estavam nas
dependências do da escola, mobilizando tranquilamente os estudantes do
turno da tarde para a manifestação realizada no dia 16 de fevereiro
(hoje), quanto começaram a ser agredidos verbalmente e fisicamente por
funcionários da escola que queriam impedir a mobilização e desrespeitar a
lei que garante a livre organização e manifestação os estudantes. Os
estudantes se negaram a parar a mobilização, por se tratar de abuso de
poder e ação ilegal da direção da escola.
A situação chegou ao absurdo de o
funcionário Batista agredir uma estudante da escola e diretora do
grêmio, além de ameaçar arremessar objetos nos estudantes que foram
apoiar a ação do grêmio e da AMES-BH.
Achando pouco tudo isso, a direção
da escola chamou a policia militar para dentro da escola, não para
prender o agressor de menor de idade, mas para continuar a truculência e
tirar a força os diretores da AMES-BH e ex-diretores do grêmio do
Estadual Central – Julia Raffo e Bruno Duarte.
Sob total apoio e orientação da
direção da escola, principalmente do Diretor Prof Jeferson que estava
passando em sala para tentar desmoralizar o grêmio e da Vice-diretora
Kelly que acompanhou os policiais tomando o celular do estudante Bruno e
quebrando, dando uma chave de braço na estudante Julia.
Já faz muito tempo que as
diferenças de ideias e opiniões no Estadual Central são tratadas como
crimes e com muito preconceito, são vários casos de homossexuais que se
sentem perseguidos, principalmente pela funcionária Cristina, além
disso, por não ter motivos reais para atacar o grêmio, a direção da
escola e seus capachos ficam inventando mentiras sobre os membros do
grêmio.
Infelizmente esse acontecimento absurdo, que nos faz
lembrar os estudos sobre ditadura militar das aulas de história, não é
um fato isolado no Estadual Central, há anos, a direção da escola e
alguns funcionários vem cometendo atos autoritários, mostrando sua sede
de controlar a consciência dos estudantes, mas não vamos ficar calados.
O grêmio livre é lei conquistada há
anos pelos estudantes, além disso a Ditadura
Militar já acabou e junto com ela foram derrotadas também as leis que
defendiam prisão de estudante que faz movimento estudantil. Por isso
iremos cobrar das autoridades competentes respostas e soluções sobre os
acontecimentos dentro de nossa escola nessa quarta feira, que mais uma
vez passaram dos limites do absurdo.
A DITADURA JÁ TERMINOU, MAS
ESQUECERAM DE AVISAR AO DIRETOR!
Triste ainda haver situações deste gênero, por parte de escolas. DITADURA JÁ ACABOU, toda e qualquer reinvindicação, promovida por meio de movimento popular, sendo pacifica, é digna de analise quanto as reinvidicação. E nada justifica quais quer ato de violência contra estudantes.
ResponderExcluirO movimento deles é pela volta da ditadura.
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